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Prof. Sacha Calmon em destaque na coluna de Mário Fontana
31 de dezembro de 2008
Com o título “Dias melhores virão”, a coluna de Mário Fontana da edição de hoje do jornal Estado de Minas entrevistou o Prof. Sacha Calmon, em matéria sobre um balanço do que aconteceu em 2007 e das perspectivas para 2008.
Dias melhores virão
2007 já era. O ano deixou algumas boas lembranças, outras nem tanto. Para fazer o balanço do que rolou e das perspectivas que vêm por aí, a coluna ouviu a presidente do Museu de Arte da Pampulha (MAP), Priscila Freire, o presidente do Pampulha Iate Clube (PIC), Carlos Augusto Passos, o jurista Sacha Calmon e os empresários Mônica Gonçalves e Fernando Lana.
Sacha Calmon
Jurista
O que apagar de 2007?
Todas as imagens e notícias que retrataram a violência dos seres humanos contra outros seres humanos, desde a criminalidade nas ruas, passando pela política, violência criminosa das guerras étnicas e religiosas, que enodoam a dignidade imanente dos homens, independentemente de sexo, raça, cor, situação ou classe social.
O que lembrar de 2007?
Para o nosso sofrido povo, a verdade proclamada de que a queda dos juros primários e o aumento do crédito são os motores do crescimento. É verdade que desenvolvimento econômico, em si mesmo, não significa grande coisa, podendo até fazer mal à nossa já sofrida condição humana. Mas não é menos verdadeiro dizer, como São Tomás de Aquino, que é preciso um mínimo de conforto material para praticar a virtude moral. Gente passando fome ou desempregada é imoral e degradante para toda a humanidade.
O que 2008 nos reserva?
Espero que o país continue crescendo e que o combate à corrupção e à criminalidade prossigam com mais intensidade e rapidez. Houve avanços que muitos não querem ver.
Que sonhos 2008 traz?
A entrada definitiva do Brasil no mundo material e moralmente desenvolvido. Esse elã – não o derrotismo, a descrença, o descaso, a convivência e o despreparo – é que alça homens e povos para o alto.
A lição de 2007 para 2008
Não há mal que sempre dure. Que haja mais vontade e menos vaidade, porque curta e vã é a vida dos homens injustos e longos os caminhos da Galiléia.